Muitos seguem a vida procurando
a cura para suas dores, causadas pelas inquietudes ou por processos de perda
que a existência neste plano material nos impõe. Quando se pensa em se falar o
que vai dentro, tanta filosofia barata é lembrada para explicar a dor que ainda
está lá, desde tempos antigos. É o caso de “o que você fez com o que fizeram
com você?”.
Esta máxima
norteia o caminhar daquele que já encontrou a cura. Aquele que está desperto.
Tudo o que foi feito de suas escolhas depende exclusivamente deste caminhante
que teima em buscar o equilíbrio. Sim, a vida é dura, porém encontre-se como
determinante da sua senda, sem culpar o outro pelas vicissitudes surgidas.
O plano
superior espera que nós, humanos, nos reencontremos com a própria partícula Eu
Sou interna residente no macrocosmos que somos. E que a conexão se faça ainda
nesta existência, porque nosso planeta urge em evoluir. Se cada ser humano
compreender a magnitude da consciência de quem é, muito terá feito para
alcançar os degraus iniciais desta trilha de ascensão a um existente melhor. O
Eu Sou aguarda que realmente sejamos: mais conectados e mais solidários. Sim,
porque a solidariedade fala da compreensão de que o outro não tem culpa no que
você fez com o que fizeram com você. Conhecer sua estrada interna liberta e
traz paz. E liberta o outro de um fardo que não lhe cabe.
A busca do
autoconhecimento é o ponto de partida para a escadaria da evolução. Tratar-se
espiritualmente é o ponto seguinte, porque através do espírito vem a verdade. E
a verdade exige que sejamos honestos e preocupados com o outro que seremos ao
galgar um degrauzinho da escadaria. Ser cuidadoso consigo resulta em ser com o
outro que divide a vida conosco, que está ao nosso lado, como amigo ou
antagonista, para que possamos crescer.
Buscar a
verdade é a tarefa do guerreiro, é a proposta de quem procura se curar
conscientemente. Servir ao outro é a batalha do caminhante. E encontrar a
vitória reside na vontade e na fé do ser humano triunfante.